Na crise do coronavírus, em que nenhuma produtora está podendo reunir equipe para abrir câmera, a Movie Machine, dos diretores Bruno Miguel e Caio Abreia, começou a oferecer um serviço que batizaram de Fast-Films, prometendo encontrar soluções para os clientes com cenas em animação ou reunidas de bancos de imagens.
Conversando com a Janela, Miguel garantiu que entrega os resultados em 24 horas, solucionando necessidades como boletins informativos, campanhas de conscientização e posicionamento das empresas.
Mesmo comerciais para TV, explica o diretor da Movie Machine, podem ser viabilizados dentro das exigências da Ancine. “Para uma grande empresa, a taxa do Condecine, para a nacionalização das imagens de bancos internacionais, que fica na faixa de R$ 40 mil, não é algo impossível, mas hoje é perfeitamente viável viabilizar um comercial com trechos de bancos de imagens brasileiros ou imagens filmadas por brasileiros representados por bancos internacionais”, garante Miguel.
O tipo de produção da Fast-Filmes, na verdade, não é novo. Bruno Miguel conta que já fez trabalhos na mesma linha para clientes como BR Petrobras, Texaco, Medley, Varilux, Coca-Cola e GSK. “É muito comum também que grandes empresas tenham muito material de arquivo próprio, sobras de gravações produzidas anteriormente por outras produtoras. Nosso trabalho passa a ser editar estes materiais para gerar uma nova peça”, cita Miguel, que garante que “esse tipo de produção, como é feita em equipamentos da produtora levados para as casas dos profissionais, e estão integrados pela internet uns com os outros, não expõe ninguém a risco”.
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